segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Entre o envelhecer e o apodrecer





Olá, meninas!

O envelhecimento é uma realidade que assusta muitas de nós. As pessoas não querem envelhecer, principalmente nós. Não são poucas as que travam uma batalha falida contra o tempo, esquecendo-se de que é impossível paralisá-lo nos anos dourados da juventude!

Outras lançam-se num mar de sofrimento: plásticas, tratamentos caros e diversas formas de paranoias estéticas que demonstram seu desejo contínuo por uma juventude perdida.

Pergunto: o que adianta enfrentar dolorosos tratamentos quando por dentro continua-se no acelerado processo de envelhecer? A alma continua brusca, seca, alimentando-se de falsas esperanças? O que adianta cuidar tanto da alimentação quando o que sai da boca revela a podridão do caráter?

Conheço gente assim e sei que você também conhece. Gente que age sempre de maneira desagradável. Que acumula amarguras. Jovens por fora, mortos por dentro. Não envelhecem, apodrecem. Envelhecer é diferente de apodrecer. De que adianta ter o rosto liso, mas a alma enrugada pela inveja? (Pv. 14. 30)

Por vivermos numa sociedade que cobra de nós a perfeição que ela não tem, cuidamos tanto da aparência que esquecemos o mais importante: a interioridade. A ética, não a estética. Por causa da correria do cotidiano, perdemos o tempo de viver! Apodrecemos ao invés de envelhecermos.

Envelhecer faz parte da vida. Meu esposo costuma dizer que a juventude não é uma dádiva, assim como a velhice não é uma doença - são ambas etapas da vida e passam rápido! (Tg. 4. 14)

Precisamos parar, respirar, desligar. Brincar com os filhos ou netos. Realizar coisas simples, pois elas é que fazem diferença. Na simplicidade está o poder que rejuvenece!

Você, minha querida, não precisa desesperar-se, o tempo passa para TODAS. Seu esposo também está envelhecendo. O tempo também passa para os homens! O tempo não respeita o sexo! Seu esposo não é mais aquele garotão que você conheceu. O menino cresceu (I Co. 13. 11). Ele também traz as marcas do que viveu. Também ganha rugas, cabelos brancos.

Não deixe que o tempo coloque rugas em sua alma.  Não deixe a vida passar por você sem ser desfrutada (Ecl. 9).

Aproveite o dia!

Beijo da Mari!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Para mulheres que não são "super"!


Olá, meninas!

Há mulheres que gostam de serem reconhecidas como "super". Outras até buscam isso. O fato de eu ser esposa de pastor não quer dizer que não precise de nada, nem de ninguém! Nós também precisamos de uma palavra amiga, um abraço carinhoso, das orações dos outros.

As pessoas costumam achar que somos "super-mulheres" (e não gostam quando não agimos assim. Cobram de nós a postura de "estrelas"). Quero que saibam que nem sempre o sorriso nos lábios de uma pastora é atestado de alegria no coração. Ela pode estar sorrindo enquanto o coração se afoga em meio às lágrimas.

Quando conheci meu esposo (o pastor Alan Brizotti), ele já trabalhava para Deus. Até hoje é assim. Trabalha duro. Atende as pessoas, estuda a Palavra, lê muito, preocupa-se com a igreja. Procura sempre passar informações edificantes. Ele se doa para que outros possam ter o que necessitam na árdua tarefa de viver para a Glória de Deus, enfrentando seus problemas.

Mas, e quando ele precisa, quem presta auxílio? Quem o ajuda? Quem terá ouvidos para ele? Muitas vezes, ninguém! Não foram poucas as vezes em que pensou, seriamente, em desistir. Encontrou muitos que tentaram parar sua caminhada. Já vi meu esposo chorar por ter sido ferido com palavras terríveis. Nessas horas não há conselhos suficientes que possam minimizar a dor. Mas aqui, sim, posso ser "super" - meu abraço, minha companhia, meu colo de esposa, são bálsamos que aliviam a dor.

Se eu fosse essa "super-mulher" de todos os dias jamais passaria por isso! Mas não sou! Dependo da graça de Deus! Quando passo por esses momentos ganho as abençoadas cicatrizes da experiência, que marcam a alma e garantem o que dizer às outras que sofrem. Marcas na vida. Vejo Deus trabalhando em cada situação, como o Mestre Supremo dos detalhes (Isaías 64.4).

Minha querida, mesmo não sendo "super-mulheres", temos na oração e no amor, as nossas armas, o nosso fortalecimento. Essas armas nos tornam gigantes diante dos problemas. Não há luta que dure para sempre! Nossa dificuldade está em esperar, mas quando mantemos nosso coração em Deus permanecemos firmes.


Beijo da Mari!